Correntes d’Escritas 2012: O aquecimento

Viagem de comboio em boa companhia, com o Luís Ricardo Duarte a ler o mesmo livro que eu, só que ele num Kindle que permite sublinhados e toda uma série de milagres que não me comovem tanto quanto deviam, e eu na edição impressa de sempre, que me deixa sublinhar com aquela maravilha tecnológica chamada lapiseira. O livro é Rostos na Multidão, de Valeria Luiselli (Bertrand), mas ainda houve tempo para ler uma parte do Jornal de Letras, que traz Rubem Fonseca na capa, antes que o cair da noite nos apanhasse a chegar à bela Invicta.

Na Póvoa, o calor de sempre, entre abraços e apresentações. Ainda não chegou toda a gente, até porque as Correntes d’Escritas só abrem oficialmente amanhã de manhã, mas já houve tempo para histórias, para confidências e para os primeiros lançamentos: Balada dos Homens Que Sonham – breve antologia do conto angolano (Clube do Autor) e Palavras, Versos, Textos e Contextos: Elos de uma Corrente que nos Une (Literarte).

Uma confirmação, para sossegar quem ainda não chegou: Rubem Fonseca existe também fora dos seus livros e está mesmo na Póvoa de Varzim, deambulando pelos corredores do hotel como todos os outros escritores.

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